Em sequência à nossa série sobre profissões, chegamos ao curso de educação física. Assim como na semana passada, acadêmicos e profissionais da área nos ajudam a desvendar essa área, que trabalha o esporte como lazer, saúde e bem estar.  

Uma das áreas de atuação da educação física é a função de professor. Gerson Luiz Morelli, conhecido como Keka, trabalha há 23 anos nesta atividade e, apesar de não ter planejado isso, se garante muito satisfeito. 

“Eu era atleta profissional de futebol e, por lesões, tive que parar cedo. Então, procurei uma atividade que tivesse ligação com aquilo que eu gostava - praticar esportes. Eu pretendia seguir na carreira como técnico de futebol, mas não deu certo e não me arrependo”, conta Keka.

Para ele, a vantagem de ingressar na educação física é que o Brasil está se preparando para vários eventos esportivos, como Copa das Confederações, Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas. “Isso vai abrir muitas portas”, enfatiza.

Marla Mallmann é estudante do primeiro período e não esconde a alegria em falar do curso e conta porque escolheu essa área. “Eu optei em fazer porque sempre gostei de exercício físico. E vejo que o exercício, hoje, está com ênfase maior do que em tempos passados. Vejo um mercado abrangedor. Além disso, é prazeroso, temos aula pratica e teórica, e não é nada cansativo”, comenta ela. Marla pretende, no futuro, trabalhar com educação física voltada para os idosos, porquê acredita haver carência de profissionais nesse setor. 

Leonardo Trindade Ribeiro, coordenador de musculação, já está formado há 11 anos e tem duas especializações na área. Ele acredita que o curso abrange muitas possibilidades. “O leque de opções é muito maior hoje e isso é um benefício. Não é apenas a escola. Abrangeu bastante e vem se ampliando cada vez mais”, menciona. 

Ele acredita que o profissional não pode se acomodar e afirma que ainda tem ambições. “Quando tu bota um ponto final, a tendência é se acomodar. Acredito que nem cheguei na metade do que posso. Almejo um dia ter meu negócio próprio”. 

João Batista Pereira Scherer, formando do curso de educação física, já foi goleiro profissional e, devido a duas fraturas na mão, teve que parar de atuar. Mudou-se para Brusque para substituir um colega que era preparador do Brusque Futebol Clube. Resolveu ficar na cidade e realizar o sonho antigo de entrar para a educação física. 

“Desde jovem pratico esporte e procurei isso como profissão, porque fui jogador profissional por 18 anos. O esporte é fundamental para a saúde, qualidade de vida e é muito importante passar isso aos alunos. Eu trabalho como professor em escola, trabalho com escolinha de futebol e, também ,com um projeto da Unifebe”, explica.

Agora, após a formatura, os planos não terminam junto com as aulas. “Pretendo trabalhar com rendimento. Em cinco quero já ter feito minha especialização e trabalhar em um grande clube”, finaliza João.

Iniciante, formando ou profissional, todos concordam com uma coisa: ao contrário do que se pensa, a educação física vem abrindo portas e há bastante campo de trabalho.

Na próxima semana, tem mais uma dica de atividade profissional para quem está buscando uma área de formação. Fique ligado!

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